Abstract

Incontinencia urinaria e definida como a perda involuntaria de urina pela uretra podendo causar diversos problemas sociais e higienicos, alem de alteracoes que comprometem o convivio social como depressao, vergonha e isolamento, tendo maior prevalencia nas mulheres do que nos homens. Objetivos: Determinar a prevalencia de incontinencia urinaria em uma amostra de idosos institucionalizados e analisar sua relacao com caracteristicas sociodemograficas, comorbidades associadas, funcao cognitiva e independencia funcional. Metodos: Estudo transversal, descritivo e exploratorio. Participaram 27 idosos que atenderam aos criterios de inclusao, de ambos os sexos, residentes em uma instituicao de longa permanencia. Prevalencia foi determinada pela porcentagem de idosos que apresentaram incontinencia urinaria; caracteristicas sociodemograficas e comorbidades avaliadas atraves de uma ficha de anamnese padrao, revisados com os dados dos prontuarios; funcao cognitiva avaliada atraves do Mini-Exame do Estado Mental e independencia funcional atraves da escala de Barthel modificada. Comparacao entre grupos - teste t de Student e associacoes - teste do qui-quadrado. Resultados: Nove idosos (33,33%) apresentaram incontinencia urinaria. Houve associacao entre sexo e incontinencia urinaria, com prevalencia maior para o sexo feminino (p = 0,029). A incontinencia urinaria possui associacao com a baixa escolaridade (p = 0,014), o tempo de admissao na instituicao (p = 0,004), classificacao funcional (p = 0,003) e deficit cognitivo (p = 0,001). Conclusao: Incontinencia urinaria e frequente em idosos residentes em instituicoes de longa permanencia, com maior prevalencia no sexo feminino, havendo relacao com a baixa escolaridade, maior tempo de admissao, maior dependencia na realizacao das atividades e pior deficit cognitivo.

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