Abstract

Burnout é um fenómeno psicossocial, expressão de várias crises e desorientação na sociedade, o que tem submetido muitos setores laborais a grande tensão ao longo dos anos. A profissão docente está exposta, no contexto laboral atual, a uma grande quantidade de fatores de estresse psicossocial que, se persistentes, podem levar ao Burnout. O objetivo desse estudo transversal foi identificar a prevalência e os preditores da Síndrome de Burnout (SB) em uma amostra aleatória de 679 professores brasileiros de 37 escolas públicas de ensino básico. Os instrumentos foram o Spanish Burnout Inventory, a Bateria de Riscos Psicossociais e um questionário com variáveis sociodemográficas e laborais. Foi identificada uma prevalência de 7,5% para o Perfil 1 de SB e 18,3% para o Perfil 2 de SB. Os resultados indicaram como preditores das dimensões de Burnout as variáveis autonomia, conflito de papel, ambiguidade de papel, sobrecarga, suporte social e conflitos interpessoais. Os resultados demonstram modelos preditores das dimensões de Burnout compostos de riscos psicossociais derivados do tipo de atividade e dos riscos interpessoais, destacando as variáveis suporte social e sobrecarga, presentes em todas as dimensões. São apresentadas sugestões para estudos futuros e implicações para a prática.

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