Abstract

A literatura negra produzida no Brasil é ainda pouco difundida na academia, principalmente, a escrita por mulheres. Este artigo discute a escrita de diário como possibilidade de denúncia social e condição de dar visibilidade às vozes das mulheres negras, sendo elas mesmas as portadoras de suas falas e as protagonistas de suas narrativas. Assim, a obra de preta Ferreira, Minha Carne (2021), dialoga com importantes nomes de teóricos da atualidade que debatem racismo estrutural, violência e demais críticas nas áreas social, política e de gênero. O que se percebe é que as condições de vida de Preta, autora da obra, contribuem para que ela se diferencie de muitas outras pretas como ela e que, infelizmente, não tiveram as mesmas oportunidades de estudar. Dessa maneira, a autora toma para si a responsabilidade de combater as distintas formas de opressão que atingem as mulheres negras do país e se coloca como porta-voz de suas lutas.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.