Abstract

Os nomes de Antonio Candido e Roberto Schwarz são comumente associados por compartilharem um mesmo instrumental crítico-metodológico. Neste artigo, pretendo analisar as tensões e descontinuidades, frequentemente silenciadas, entre os projetos intelectuais de Candido e Schwarz. Argumento que suas visões da modernidade brasileira são substancialmente divergentes. Enquanto Candido exibe um otimismo em relação às potencialidades transformadoras do povo brasileiro, Schwarz apresenta um diagnóstico bastante pessimista sobre a (de)formação social do Brasil. Analiso como essas interpretações divergentes sustentam o projeto crítico-historiográfico de ambos autores.

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