Abstract

O presente estudo teve como objetivo testar a hipótese preliminar de que os grupos construtores de sambaquis do litoral brasileiro, de uma forma geral, não praticavam a violência física de forma recorrente. Foram analisados 62 crânios provenientes do Sambaqui de Cabeçuda (SC) e 11 esqueletos do Sambaqui de Arapuan (RJ), buscando-se identificar as típicas lesões associadas a episódios de violência. Também foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema, para populações litorâneas anteriormente estudadas, incluindo-se aí os dados relativos às lesões traumáticas pós-cranianas observadas na amostra de Cabeçuda. As baixas prevalências observadas em todas as amostras, ou a sua ausência (4,8% para o sambaqui de Cabeçuda e 0% para o sambaqui de Arapuan, por exemplo) confirmam a hipótese formulada. Os resultados observados podem ser interpretados a partir de fatores sócio-culturais, econômicos e ambientais, ou ainda de ordem metodológica.

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