Abstract

Objetivos: As políticas de Saúde Mental privilegiam as práticas que incentivem a desinstitucionalização; contudo muitas pessoas com doença mental crónica permanecem institucionalizadas, competindo às instituições de saúde contribuir para melhorar a sua Qualidade de Vida e a perceção de Suporte Social. Este estudo pretende caracterizar uma amostra de pessoas com doença mental crónica institucionalizadas e identificar as variáveis preditoras da Qualidade de Vida e de Suporte Social Percebido. Métodos: Neste estudo de design transversal e descritivo-correlacional, participaram 60 mulheres institucionalizadas, com diagnóstico de Esquizofrenia ou Perturbação Bipolar. Utilizou-se um Questionário Sociodemográfico, o Questionário Breve de Avaliação da Qualidade de Vida (Vaz Serra et al., 2006) e a Escala de Satisfação com Suporte Social (Pais-Ribeiro, 1999). Resultados: As análises de regressão múltipla efetuadas demonstraram que a Perceção de Felicidade é preditora da Qualidade de Vida e do Suporte Social Percebido; a Perceção do Estado de Saúde é preditora da Qualidade de Vida e a Satisfação com a Comunidade é preditora do Suporte Social Percebido. Conclusões: Ao nível das principais conclusões e como implicações para a prática clínica, destaca-se a importância que um maior sentimento de pertença e de satisfação com a comunidade têm na Qualidade de Vida e no Suporte Social Percebido.

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