Abstract

Este artigo lida com o fenômeno da impersonalização discursiva de participante que codifica a força indutora de um evento, centrando-se na delimitação de construções de predicação verbal que o promovem e que estão em alternância. Em linhas gerais, a intenção é descrever as construções de predicação verbal que propiciam a conceptualização de eventos em que o participante supracitado é desfocalizado ou suspenso e relacioná-las a observações resultantes de pesquisas quanto a atributos constitutivos de algumas delas e a fatores contextuais. Essa descrição baseia-se num referencial teórico que articula orientações da perspectiva funcional-cognitiva baseada no uso a orientações da perspectiva sociolinguística variacionista e no exame de amostras de dados obtidos em textos jornalísticos e acadêmicos. O mapeamento das construções de predicação verbal acionadas em prol de impersonalização discursiva leva-nos a uma diversidade de estruturações que envolvem: os verbos suportes ter e haver ou o semissuporte sofrer, pronomes de referência indeterminada, arbitrária ou vaga, pronome apassivador ou verbo auxiliar de voz passiva. Também propicia a identificação de casos de desfocalização (mais saliente ou menos) ou encobrimento (total ou parcial) desse participante, bem como casos de supressão dele. E, ainda, promove generalizações relativas à alternância entre algumas dessas construções.

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