Abstract
O preconceito de natureza socioespacial é caracterizado pela atribuição de violência e criminalidade aos bairros periféricos pobres e seus moradores, demandando sobre eles controle, separação e distanciamento, na escala residencial e da cidade. Neste trabalho, a partir de entrevistas, levantamento de dados secundários, mapeamento, revisão bibliográfica e visita in loco, discute-se a gestação e materialização do preconceito socioespacial relacionado à insegurança urbana em Araguaína-TO. Observou-se que o preconceito socioespacial é imanente à apropriação segregadora da cidade e que se veicula por meio da atribuição do violento aos bairros periféricos e pobres. Destes procura-se manter a distância e ampliar o controle, mas quando os encontros com seus moradores são inevitáveis eles se realizam sob a égide da violência.
 Palavras-chave: preconceito socioespacial, insegurança, segregação.
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