Abstract
O presente artigo discute as contribuições teóricas do filósofo norte-americano Sidney Hook a fim de buscar insumos para a construção de uma teoria democrática crítica. O retorno à obra desse controverso e negligenciado intelectual público se justifica por sua tentativa de articulação, ainda nos anos 1930, de duas correntes pensadas como opostas: o marxismo e o pragmatismo. Tais correntes são a base de sua proposta de democracia, fundada no autoverno com efetivo livre consentimento. O texto está estruturado em quatro seções. Na primeira delas, apresentam-se a vida e a obra de Sidney Hook. Na segunda, exploram-se as raízes pragmatistas do autor e a forma como ele constrói suas ideias a partir deste legado. Na terceira seção, abordam-se os elementos que o autor busca no marxismo e as suas críticas aos continuadores da tradição. Por fim, exploramos as ideias políticas de Hook, com foco em sua concepção de democracia, que parece ser simultaneamente radical e conservadora.
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