Abstract

O foco deste estudo foi a capacidade de mentalização de pré-adolescentes, no contexto dos rompimentos de vínculos resultantes da separação conjugal altamente conflitiva, bem como a possibilidade de desenvolvimento da capacidade de mentalização no processo terapêutico. Esses conceitos vêm sendo elaborados com base na vertente psicanalítica da teoria do apego, nas contribuições de alguns teóricos das relações objetais, especialmente Bion e Winnicott, e na Psicologia Cognitiva. Foi realizado um estudo de abordagem qualitativa, baseado no procedimento de Estudos de Casos Múltiplos. Os participantes - dois pré-adolescentes e seus pais - foram atendidos em uma clínica-escola na Região Sul do Brasil. A capacidade de mentalização desses participantes foi avaliada antes e depois de cinco meses de psicoterapia. Os principais resultados apontaram a capacidade de mentalização limitada ou ausente no início da psicoterapia, e mudanças na função reflexiva e capacidade de mentalização após os primeiros cinco meses de atendimento.

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