Abstract

Ao longo de seu governo, o imperador Augusto concentrou títulos e poderes que lhe permitiram controlar a vida pública romana. O consulado, a aura religiosa advinda do título de Augustus, o comando supremo dos exércitos, entre outros, contribuíram para elevar sua autoridade acima das instituições republicanas. Porém, a legitimação do poder do princeps não pautou-se somente na concentração de poderes e títulos republicanos. De fato, o soberano também utilizou um sistema cultural capaz de auxiliar na consolidação de seu poder e na edificação de um consenso positivo acerca do seu governo. Nesse sentido, estimulou a produção literária de sua época, entendendo que as obras de determinados poetas latinos seriam de grande valia na obtenção de tal consenso. Assim, o objetivo desse artigo é analisar de que modo Vírgilio, Horácio, Propércio, Tibulo e Ovídio representaram o poder imperial em seus versos.

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