Abstract

Neste artigo apresentaremos e discutiremos alguns pensares do traduzir na e a China que nos conduzam à proposição de uma “poética do traduzir na China” e de uma “poética de traduzir a China”. Para cumprir este objetivo, traçaremos um breve panorama das perspectivas históricas e filosóficas das línguas chinesas e da literatura na China, bem como a visão de autores, tradutores e acadêmicos chineses e brasileiros sobre traduzir literatura da ou para a China. Iniciaremos nossa discussão com uma contextualização sobre a necessidade de (re)considerar as noções de língua, literatura e tradução nos tempo-espaços e espaços-geográficos da civilização chinesa para, em seguida, discorrer sobre a aplicação das noções de chinesidade (Yang Lian), traduto(meio)logia e traição criativa (Xie Tianzhen), paralaxe tradutória (Jatobá) e, ainda, da metáfora do Taotie (Ricardo Portugal), como alternativas para propor uma “poética do traduzir a, na e para a China”.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call