Abstract

Com base no contexto cultural em que a poética cria seu próprio sentido de representar o real através da reconquista e autonomia da linguagem, propõe-se discutir os recursos linguísticos da poética de Eugênio de An­drade, que reiteram alguns parâmetros críticos da nova poesia lírica, no sentido de reconfiguração do ser. Pautando-se em breves discussões da crí­tica acerca do subjetivismo anacrônico que demonstra a multiplicidade de vozes individuais, inseridas no sistema literário, na contemporaneidade, pretende-se também fazer uma reflexão sobre a construção poética euge­niana,, trazendo à tona algumas questões da poética moderna como, por exemplo, a noção de crise e a subjetivação e as transfigurações do ser. E, por fim, discutir o processo linguístico peculiar do poeta que vislumbra essas questões humanas, intemporais, por meio de um arranjo bastante parti­cular, a ponto de a crítica literária não inserir sua produção em nenhuma corrente específica, muito embora seja dono de vasta produção literária entre 1940 e 2000.

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