Abstract

RESUMO O polimento e desbaste de rochas ornamentais ou revestimentos cerâmicos como o porcelanato, tem por finalidade promover, por meio de ferramentas abrasivas, melhor acabamento superficial nestes produtos. Neste contexto, verifica-se o uso de matrizes magnesianas para produção de compósitos à base de carbeto de silício (SiC) que podem ser usados pela indústria em rebolos ou coroas abrasivas. Outra opção, são as matrizes poliméricas que fazem uso do diamante sintético como abrasivo. Neste sentido, apesar das matrizes magnesianas serem de baixo custo comparativamente às matrizes poliméricas, observa-se a necessidade de aprimoramento desta tecnologia por meio do uso de adições, como a sílica da casca do arroz (SCA) estudada neste trabalho, em vista de melhorias no polimento e maior durabilidade destes compósitos. No Brasil, o emprego desta sílica pode representar uma alternativa de menor custo e, assim, colaborar no desenvolvimento de matrizes abrasivas à base de óxido de magnésio. Nesta pesquisa foi resgatada a tecnologia do cimento magnesiano e buscou-se implementar a adição da SCA para atendimento não somente dos requisitos técnicos para sua aplicação em rebolos abrasivos, mas, também, colaborar em soluções mais sustentáveis pelo emprego de uma sílica proveniente de fontes renováveis. Dessa forma, as matrizes desenvolvidas foram analisadas aos esforços de compressão, tração na flexão, dureza Mohs e estabilidade dimensional, para verificação de seu desempenho mecânico e durabilidade. Adicionalmente, análises de Difratometria de Raios-X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) complementaram o estudo para identificação das fases formadas e verificação da viabilidade de aplicação destes compostos na produção de matrizes para rebolos abrasivos.

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