Abstract
Objetivo: conhecer as potencialidades e fragilidades relacionadas à participação do pai/parceiro no pré-natal na percepção de enfermeiras da Atenção Primária à Saúde. Método: trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva e exploratória. Utilizou-se a entrevista semiestruturada e a Análise de Conteúdo. Resultados: participaram deste estudo 11 enfermeiras, as quais cumprem 40 horas semanais no serviço de saúde, com média de tempo de formação de 15,36 anos e o tempo de atuação nas respectivas unidades em que trabalham é de 3,96 anos. Os resultados demonstraram que existem fragilidades para adesão do pai/parceiro nas consultas de pré-natal, envolvendo cultura, hábitos e condições sociais. Porém, quando este participa ativamente das consultas, reafirma o compromisso da paternidade e beneficia o cuidado da gestante e do bebê. Conclusão: a integração e participação ativa nas consultas oferece maior segurança, confiança e alegria no cuidado às mulheres gestantes. O estudo teve como limitação a dificuldade em encontrar estudos atualizados referente à temática, o que indica a necessidade de mais pesquisas sobre este assunto.
Highlights
A decisão de ter filhos nem sempre é um processo fácil, deve ser tomada em conjunto, pelo casal, que precisa estar confiante e preparado para essa mudança, a qual irá interferir nas suas necessidades e prioridades (Bernardi, et al, 2018)
Objective: to know the strengths and weaknesses related to the participation of the father / partner in prenatal care in the perception of Primary Health Care nurses
11 nurses participated in this study, who work 40 hours a week in the health service, with an average training time of 15.36 years and the time in the respective units where they work is 3.96 years
Summary
A decisão de ter filhos nem sempre é um processo fácil, deve ser tomada em conjunto, pelo casal, que precisa estar confiante e preparado para essa mudança, a qual irá interferir nas suas necessidades e prioridades (Bernardi, et al, 2018). Em 2011, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Portaria 1.459 de 24 de junho de 2011, lançou a estratégia Rede Cegonha com intuito de sistematizar e garantir uma rede de cuidados seguros e humanizados durante a gravidez, parto e puerpério bem como ao crescimento e desenvolvimento saudável da criança. A enfermeira e equipe de saúde, que realiza e acompanha pré-natal, precisa planejar e desenvolver atividades pontuais de educação em saúde com intuito de aplicar a estratégia Pré-natal do parceiro aos homens que acessam o serviço (Henz, et al, 2017). Tem-se como questão norteadora: Quais as potencialidades e fragilidades relacionadas à participação do pai/parceiro no pré-natal na percepção de enfermeiras da Atenção Primária à Saúde (APS)? Para responder à questão de pesquisa, objetivou-se conhecer as potencialidades e fragilidades relacionadas à participação do pai/parceiro no pré-natal na percepção de enfermeiras da APS Tem-se como questão norteadora: Quais as potencialidades e fragilidades relacionadas à participação do pai/parceiro no pré-natal na percepção de enfermeiras da Atenção Primária à Saúde (APS)? Para responder à questão de pesquisa, objetivou-se conhecer as potencialidades e fragilidades relacionadas à participação do pai/parceiro no pré-natal na percepção de enfermeiras da APS
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