Abstract

As resinas de troca iônica têm sido amplamente usadas como uma opção de tratamento de efluentes químicos por removerem do meio diversas substâncias, principalmente íons metálicos. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliaro potencial do uso de uma resina de troca iônica para o tratamento de um resíduoácido contendo Fe3+, ânions metálicos e ácido salicílico. Ascondições experimentais foram otimizadas a fim deremover essas espéciesde umresíduo regularmente geradoem um dos laboratóriosde ensino da UFJF. Foi utilizadaa resina catiônica AMBERLITE IR 120®eos resultados mostraram boa eficiência na remoçãodas espécies de interesse,inclusive daquelas na forma de ânions. Também foiestudado o processo de dessorção da resina, onde os metais podem ser concentrados em um volume 70% menor, possibilitando a reutilização da mesma.

Highlights

  • Ion exchange resins have been widely used as an option for wastewater treatments and are effective in reducing the concentration of residual metals

  • Foram utilizados os seguintes equipamentos: Espectrômetro de absorção atômica com chama (Thermo Scientific, modelo Solaar, Série M5), pHmetro digital (Digimed, modelo MD22), agitador magnético (IKA® - WERKE) e banho de ultrassom (Unique UltraSonic Cleaner, modelo USC 2800A)

  • Caracterização do resíduo As concentrações iniciais dos íons metálicos presentes no resíduo, determinadas por F

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Summary

MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizados os seguintes equipamentos: Espectrômetro de absorção atômica com chama (Thermo Scientific, modelo Solaar, Série M5), pHmetro digital (Digimed, modelo MD22), agitador magnético (IKA® - WERKE) e banho de ultrassom (Unique UltraSonic Cleaner, modelo USC 2800A). B) Ativação da resina Para a resina catiônica, AMBERLITE IR 120®, o processo de ativação foi feito colocando-se a resina em contato, e sob agitação, com excesso de solução de HCl 6 mol L-1. AMBERLITE IRA 400®, usada para fins de comparação no caso da remoção das espécies dicromato e permanganato, o procedimento de ativação foi similar ao descrito para a resina catiônica, porém utilizando-se uma solução alcalina (NaOH 6 mol L-1). A resina, após o tratamento do resíduo, foi submetida a processos de dessorção colocando-a em contato com volumes diferentes de solução de HCl. 6 mol L-1, no caso da resina catiônica, e NaOH 6 mol L-1, no caso da resina aniônica. As soluções recolhidas foram analisadas por F AAS e com o resultado da recuperação dos metais, previamente adsorvidos, estabeleceu-se uma condição experimental ótima para a recuperação da resina

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tempo de contato catiônica AMBERLITE
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