Abstract

Objetivo verificar a viabilidade de pesquisar os níveis mínimos de resposta do Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável por via aérea e via óssea em crianças do nascimento aos seis meses e mensurar o “gap” aéreo-ósseo de crianças com comprometimento condutivo. Métodos avaliadas 60 crianças, 30 com comprometimento condutivo e 30 sem, distribuídas em grupo controle e estudo. Foram realizadas medidas de imitância acústica, avaliação otorrinolaringológica e Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável por via aérea e via óssea. O Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável foi realizado por via aérea com fones de inserção e por via óssea com vibrador ósseo. Por via aérea as respostas foram pesquisadas em ambas as orelhas e por via óssea captadas somente da orelha esquerda. Resultados no grupo controle, houve predominância de curva do tipo “A”. No grupo estudo, de curvas tipo “B” e tipo “C”. Na avaliação otorrinolaringológica do grupo controle evidenciou-se normalidade da membrana timpanica. No grupo estudo, opacidade e retração. No Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável do grupo controle por via aérea as respostas foram em torno de 17,2; 26,2; 22, 7 e 19,8dBNA nas frequências 500 a 4KHz e para via óssea entre 18,8 a 20dBNA. No grupo estudo por via aérea as respostas foram de 53; 56; 50,2 e 48dBNA e por via óssea de 25; 25; 20 e 20dBNA. Conclusão foi possível realizar a avaliação dos Potenciais Evocados Auditivos de Estado Estável por via aérea e via óssea em crianças até os seis meses e o “gap” aéreo-ósseo foi em torno de 20dB nas crianças com comprometimento condutivo.

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