Abstract
Foram desenvolvidos dois experimentos com objetivo de avaliar o potencial de preparados de cavalinha (Equisetum sp.) na síntese de metabólitos de defesa em cotilédones de soja (Glycinemax L.) e o efeito sobre o crescimento de Rhizoctonia solani, in vitro. O delineamento experimental utilizado para os experimentos foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x5 (formas de extração x concentrações), com quatro repetições. As formas de extração foram extrato alcoólico, infusão e maceração, nas concentrações de zero; 1; 10, 20 e 40%. No primeiro experimento foi avaliada a indução de compostos de defesa vegetal em cotilédones de soja em resposta aos derivados a base de cavalinha, sendo quantificada a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL), via espectofotometria, a fitoalexina gliceolina, e o teor de fenóis totais. No segundo experimento, in vitro, a unidade experimental foi uma placa de Petri, sendo os preparados de cavalinha incorporados ao meio BDA (Batata-dextrose e Agar) e avaliado o crescimento micelial de R. Solani. Os preparados de extrato alcoólico, infusão e maceração de cavalinha apresentaram capacidade de indução das fitoalexinas gliceolinas em cotilédones de soja, bem como, ativaram o metabolismo de compostos fenólicos. Entre os preparados, o extrato alcoólico e a maceração, se sobressaem sobre a infusão. Os preparados de extrato alcoólico, infusão e maceração de cavalinha em todas as suas concentrações inibem o crescimento do fungo R. solani, in vitro.
Highlights
INTRODUÇÃO As plantas estão expostas a uma ampla gama de patógenos causadores de doenças que em sua maioria são controladas mediante utilização de agroquímicos que podem desencadear efeitos maléficos ao meio ambiente e a saúde de agricultores e consumidores
Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade de erro
Os preparados da cavalinha apresentaram estatisticamente ação significativa na indução das fitoalexinas gliceolinas em cotilédones de soja, uma vez que ocorreu interação significativa entre as variáveis concentrações e os preparados (Tabela 1), com destaque para os preparados obtidos através de extração alcoólica, que apresentou superioridade em todas as concentrações, exceto nas de 1% e 40% que não diferiram da maceração
Summary
Os trabalhos foram conduzidos no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Dois Vizinhos (PR), nos meses de fevereiro a junho do ano de 2011. A infusão foi preparada utilizando 1000 ml de água destilada fervente, adicionando em seguida 400 g de Equisetum sp., permanecendo em repouso por 20 minutos em recipiente fechado, após esse repouso a solução foi filtrada e conservada sob refrigeração e ao abrigo da luz até sua utilização. Para preparo do extrato alcoólico, 400 g da planta foram adicionados de 1000 mL de álcool etílico absoluto, a solução foi deixada em repouso por 48 horas, evaporada em evaporador rotativo e resuspensa em água, após procedeu-se com a conservação sob refrigeração e ao abrigo da luz até sua utilização. A primeira compreendeu a extração dos fenóis totais, realizada a partir da adição de 4 mL da solução metanol, clorofórmio e água (MCA), na relação 6: 2,5: 1,5 v/v, no material vegetal, com trituração em almofariz à temperatura ambiente, seguida de uma centrifugação a 6000 g por 20 min, sendo coletado o sobrenadante. Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade de erro
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