Abstract
A poluição dos recursos hídricos tem trazido sérias consequências para o meio ambiente e consequentementepara a saúde coletiva. A mineração é uma grande responsável pela contaminação da água, principalmente por elementoscomo o arsênio (As), que recebe atenção especial de autoridades governamentais e de saúde pública, devido aos seus efeitos tóxicos em concentrações elevadas, causados pela exposição prolongada dos organismos vivos, e principalmente o homem.Estudos sobreremediação de áreas contaminadas utilizando microrganismos (biorremediação) vêm sendo realizados, e com isso esperam-se obter técnicas naturais com custo relativamente baixo e que não comprometam ainda mais o meio ambiente.As cianobactérias, organismos resistentes ao As, vem sendo utilizados em diversos estudos, com a vantagem sobre os demaisdevidoa facilidade do descarte proporcionadopela sua baixa biomassa. Este estudo teve como finalidade verificar o potencial biorremediador de cianobactérias em diferentes concentrações de As, por meio de avaliação doseucrescimento e da sua capacidade de absorção. Os padrões de crescimento foram realizados comparando-se os teores de clorofila a(Chl a) emdiferentes dosagens de As: 0; 50,0; 150,0; e 250,0 mg/L naforma de arseniato de sódio (Na2AsHO4.7H2O).
Highlights
Advantage over other microorganisms due to their low biomass, which facilitates disposal
This study aimed to investigate the potential biorremediador for cyanobacteria in different concentrations of absorção do (As), by evaluation of its growth and its absorption capacity
The growth patterns were conducted comparing the content of chlorophyll (Chl a) in different dosages: 0, 50.0, 150.0, and 250.0 mg/L in the form of sodium arsenate (Na2AsHO4. 7H2O)
Summary
A produção de biomassa foi feita com o cultivo de Microcystis sp, isolada de lagos de pesque-pague, através da repicagem em meio líquido ASM-1 em frascos Erlenmeyers, e conservada sob condições fotoautotróficas de crescimento: as culturas foram mantidas à temperatura de 21,0±2,0°C, iluminação média de 230μE/sm proveniente de lâmpada fluorescente e fotoperíodo de 16/8 horas de luz/escuro [16], [20]. Culturas de 10 frascos da cianobactéria Microcystis sp foram concentradas por centrifugação (Centrifugador Excelsa 3, modelo 204-SB, Fanem) a uma velocidade de 3.500 rotações por minuto (rpm), durante 5 minutos, à temperatura ambiente (25°C). Foram centrifugadas a uma velocidade de 3.500rpm, durante 20 minutos, à temperatura ambiente, sendo o sobrenadante descartado e o concentrado de células ressuspenso em 1mL de meio ASM-1. Para realizar a avaliação do acúmulo de As pela cianobactéria Microcystis sp procedeu-se de forma análoga a determinação do teor de clorofila a, utilizando as mesmas concentrações de Arsênio, em duplicata. Após 10 dias de exposição ao As, as culturas contidas nos Erlenmeyers foram concentradas por centrifugação a uma velocidade de 3.500rpm, durante 10 minutos, à temperatura ambiente (25°C). O sobrenadante foi descartado e o precipitado foi ressuspenso com água destilada e agitação por meio de vórtex. O material foi encaminhado ao Laboratório de Geoquímica Ambiental do Departamento de Geologia da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) para realizar a leitura no Espectrômetro de Emissão Óptica com Plasma Indutivamente Acoplado – ICP OES (Spectro Ciros modelo CCD) da quantidade de arsênio acumulada nas cianobactérias
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