Abstract

Este artigo enquadra-se no tópico “Experiências de ensino-aprendizagem de PL2/PLE/PLH”. A (re)construção de identidades dos lusodescendentes e outros participantes do Curso Intensivo de Verão para Lusodescendentes (CIVLD), antes e após a frequência do curso, foi objeto de estudo, por meio de inquéritos e da realização de entrevistas para o registo das respetivas Histórias de Vida. Para isso, foram elaborados dois inquéritos, um para os alunos preencherem no início do curso e o outro, na última aula do mesmo, sendo que a reconstrução identitária foi ocorrendo ao longo da experiência de ensino-aprendizagem. Recolheram-se dados sobre a sua motivação para a frequência do curso, as suas expectativas em relação ao mesmo e à aprendizagem da Língua Portuguesa (LP), as suas visões da Madeira e da sua cultura, antes e após o curso, bem como as principais dificuldades sentidas, quer a nível de integração linguística, quer a nível social. Destes lusodescendentes, os que têm o Português como Língua de Herança expressam-se com muitas interferências fonéticas, lexicais e morfossintáticas do Espanhol da Venezuela ou do Inglês da África do Sul. O curso integra também seis venezuelanos (não-lusodes-cendentes), casados com lusodescendentes madeirenses. Estes sentem a sua vinda para a Madeira como uma oportunidade de criar um novo lar, tendo também o desafio de (re)construírem a sua identidade, em contacto com a Língua e a Cultura Portuguesas.

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