Abstract

http://dx.doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n4p1587Este artigo tematiza a apropriação conceitual na educação em linguagem, na busca por responder a duas inquietudes: ‘O que é educar em linguagem?’ e ‘O que é apropriação conceitual na educação em linguagem?’. Para tanto, configura-se como abordagem qualitativa, mobilizando dados empíricos que compõem unidades documentais do Grupo de Pesquisa Cultura Escrita e Escolarização. A análise desses dados tem como base principal as ‘Obras Escogidas’ de L. S. Vygotski, na tradução do russo para o espanhol. A discussão resulta na argumentação em favor de (se rea)haver a mencionada apropriação conceitual na educação em linguagem, sob um configuração que efetivamente faculte dar-se na e para a intersubjetividade. No delineamento argumentativo, problematizam-se: (i) abordagens taxionômicas e/ou normativistas travestidas de práticas sociais; (ii) percursos de objetificação dos gêneros do discurso; (iii) encaminhamentos cientificistas no tratamento gramatical; e (iv) denegação desse mesmo tratamento sob qualquer perspectiva. O foco vigotskiano coloca-se na filiação a uma base epistêmica nas lides da educação em linguagem e, por implicação, na compreensão de que o tensionamento entre conceitos cotidianos e conceitos científicos é questão nodal no processo de autorregulação da conduta nos usos da língua.

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