Abstract
Para Marcuse, o princípio do desempenho característico da sociedade ocidental moderna parece ter criado as pré-condições necessárias para o surgimento de um princípio da realidade não-repressivo. Contudo, para que o princípio da realidade seja superado é necessário ainda a emergência de uma racionalidade científica que comtemple o telos essencial da técnica como preservação da vida. O presente ensaio pretende, a partir da obra de Marcuse, refletir acerca dos elementos que podem reforçar a transição para um outro princípio da realidade. A nossa hipótese se baseia na perspectiva de que uma nova estrutura da experiência, resultante do contato com a educação estética, oferece uma base sólida para se pensar tanto uma noção de técnica não-repressiva, quanto a possibilidade de emergência de um princípio da realidade mutável.
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