Abstract
Este artigo investiga pequenos comerciantes da periferia da zona sul de São Paulo em uma época de crescente difusão do empreendedorismo fazendo uso do conceito de “economia moral”. O texto emprega uma abordagem etnográfica para o debate teórico acerca das transformações históricas ocorridas nas periferias urbanas nas últimas décadas. Por um lado, são relações que exprimem a sociabilidade na “vida sob cerco” ou nos “enclaves fortificados”; por outro, essas relações demonstram a monetarização nesses territórios. De modo que esse “resgate” da comunidade pela utopia da autonomia renasce degenerado por condições estruturais modificadas.
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