Abstract
A inclusão tem sido um tema recorrente, não somente na educação, mas em todas as esferas da sociedade, em que o mundo busca se reajustar numa compreensão de que esses sujeitos não devem ser incluídos somente no ambiente escolar. Para colocar em prática a Educação Inclusiva, cumprindo todos os seus objetivos, as escolas não podem estar funcionando sob um sistema tradicional, pois dessa forma as ideias não seriam harmônicas. A história da educação é marcada pela exclusão das pessoas com necessidades especiais educacionais devido a sua estrutura ser baseada no conceito de normalidade, tornando o sistema educacional desigual e excludente. Apesar de a legislação e as diretrizes das políticas públicas assegurarem o direito dos alunos com necessidades especiais à educação, existem outros fatores que concorrem para a não realização de uma educação inclusiva plena. Trata-se dos agentes da educação e da própria sociedade não estarem preparados para se adequarem ao modelo de educação inclusiva, em que é preciso se desprender das suas práticas anteriores para seguir as novas orientações que determinam trabalhar com a diversidade e a diferença. São inúmeros os desafios enfrentados pelos professores que pretendem uma prática inclusiva. No entanto, eles devem estar munidos de conhecimento e contribuir com a eliminação do preconceito existente quanto aos alunos especiais. Para isso, é preciso desconstruir a forma como a sociedade concebe os alunos especiais, rotulando-os de anormais por não terem atingido o que a sociedade determinou como normalidade.
Highlights
Inclusion has been a recurring theme, in education, but in all spheres of society, in which the world seeks to readjust in an understanding that these subjects should not be included only in the school environment
Só com a participação do aluno é eliminada a prática de segregação e isolamento, tornando, assim, efetiva a política inclusiva, beneficiando as minorias que existem também nas escolas, “que são os que possuem algum tipo de dificuldade e acaba ficando à margem dos seus direitos que são os benefícios que a escola pode oferecer, tanto enquanto aluno, quanto em conhecimento para sua inserção na vida social” (Mittler, 2003, p. 25)
Rodrigues (Org.), Educação e diferença - Valores e práticas para uma educação inclusiva
Summary
No campo educacional a inclusão remete a uma reforma e uma transformação na escola como um todo, objetivando garantir aos alunos todas as possibilidades de desenvolvimento educacional e social que a escola pode oferecer (Armstrong, 2001; Correia, 2001; Rodrigues, 2001; Sassaki, 2010; Bissoto, 2013; Morgado, 2014). Só com a participação do aluno é eliminada a prática de segregação e isolamento, tornando, assim, efetiva a política inclusiva, beneficiando as minorias que existem também nas escolas, “que são os que possuem algum tipo de dificuldade e acaba ficando à margem dos seus direitos que são os benefícios que a escola pode oferecer, tanto enquanto aluno, quanto em conhecimento para sua inserção na vida social” E “erradamente, são muito os que pensam que a inclusão escolar apenas se destina a jovens com alguma deficiência” (Morgado, 2014, p. 267)
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