Abstract

Este artigo pretende discutir os modos literários de resistência às desigualdades sociais. Para tanto se dispõe a analisar dois contos Espiral e O ônibus branco escritos respectivamente por Geovani Martins e Ferrez. Estes dois autores contemporâneos expressam nas suas produções literárias o cotidiano de desigualdade e racismo encarado por jovens periféricos dos grandes centros urbanos. A leitura proposta se alimenta do repertório teórico das Ciências Sociais, articulando e aproximando os dois escritos ao mesmo tempo que evoca categorias de análise eficazes para compreensão do fenômeno social apresentado e descrito poeticamente. Nosso entendimento é que mais do que uma mera tendência estética, a escritura periférica é ela própria um ato de resistência, uma forma artística que não hesita em apontar suas armas para as persistentes desigualdades e para o racismo estrutural que marcam o Brasil contemporâneo.

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