Abstract

O presente artigo discute a trajetória das políticas de conservação ambiental analisando tais políticas como integrantes do processo de expansão das relações capitalistas de produção. Compreendendo que a apropriação e o uso da natureza precisam ser analisados a partir do entendimento das relações sociais que caracterizam a sociedade capitalista, assumimos o conceito de produção da natureza como central em nossa análise, entendendo que a forma como os processos biofísicos se apresentam em cada lugar resulta da interferência desta sociedade. E que, ainda que a natureza possua, em certo nível, um funcionamento independente do homem, o conhecimento desse funcionamento é aplicado pela sociedade para fins definidos socialmente. A análise do estabelecimento de Unidades de Conservação no território brasileiro revela uma estreita relação entre a expansão da fronteira agrícola e o isolamento de áreas destinadas à conservação. Além disso, a gestão dessas áreas tende a inseri-las como redutos da chamada Economia Verde delimitando produtos que tem a própria natureza “natural” como matéria-prima.

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