Abstract

Hobbes cria uma interpretação da política com bases completamente materialistas. Sua ontologia materialista nega a existência das essências separadas da metafísica tradicional, implicando também na negação da ideia aristotélica da política enquanto natureza essencial do ser humano. Ao contrário, o filósofo inglês mostra que a política é criada pelos indivíduos a partir das disputas pelo poder, o qual é um meio de sintetizar objetos e relações a fim de satisfazer os desejos humanos. Neste aspecto, a política visa satisfazer as necessidades concretas do ser humano e o próprio poder é uma expressão da atividade humana, antes de ser político, existindo apenas enquanto consegue manter a proteção efetiva aos cidadãos, pois sua existência depende da sua efetividade material.

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