Abstract

RESUMO A família Annonaceae possui representantes de grande interesse medicinal e o gênero Xylopia é um dos que merecem destaque. Composta por aproximadamente 160 espécies distribuídas na América do Sul, América central, África e Ásia, as espécies desse gênero podem ser arbustivas ou arbóreas. No Brasil são encontradas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Centro Sul. Este gênero produz uma variedade de metabólitos incluindo alcalóides, amidas, lignóides, acetogeninas e terpenóides e têm sido investigados como fonte potencial de acetogeninas, compostos esses que apresentam uma ampla variedade de propriedades biológicas com destaque para: citotóxica, antitumoral, antiparasitária, antimicrobial, inseticida e antimalarial. Neste estudo, efetuou-se uma revisão das principais espécies de Xylopiaencontradas no Brasil, já estudadas e descritas na literatura, abordando os aspectos químico-farmacológicos, destacando os constituintes químicos isolados bem como a ação farmacológica evidenciada.

Highlights

  • INTRODUÇÃO O Brasil por possuir uma rica biodiversidade, apresenta um vasto potencial para pesquisas com vegetais que mostram propriedades terapêuticas

  • A espécie xylopia langsdorffiana tem ao caramujo biomphalaria glabrata popularmente no nordeste do Brasil como pimenteiracausador da esquistossomose

  • Xylopia Vielana É uma árvore que cresce no Vietnã, e suas folhas são usadas na medicina popular no tratamento do reumatismo, dor e malária. (Kamperdick et al, 2003)

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Summary

Recentes pesquisas demonstraram significante

A espécie xylopia langsdorffiana tem ao caramujo biomphalaria glabrata (hospedeiro aproximadamente 5,7 m de altura, e é conhecida intermediário do verme schistossoma mansoni) popularmente no nordeste do Brasil como pimenteiracausador da esquistossomose. A investigação fitoquímica do caule e casca do caule permitiu o isolamento de diterpenos do tipo labdano e traquilobano, o ácido labda 8(17), 12E, 14-trien-18-óico (29) e 7bácido 4-epi-transcomunico (31), ácido ent-7aacetoxitrachyloban-18-óico (32) e do ent-atisano7a,16 α -diol (33), isolados de xylopia langsdorffiana (Queiroga et al, 2006). Do caule dessa espécie já foram isolados dois diterpenos do tipo labdano, cinco alcalóides derivados do núcleo isoquinolínico, e dois diterpenos traquilobano. Sendo eles o ácido ent-7α acetoxitraquiloban-18-oico (32) e o ácido ent 7α - hidroxitraquiloban-18-oico (34). Recentemente foram detectados nas folhas dois diterpenos, o ent-atisano-7α,16αdiol (33), nomeado xylodiol e o ácido 8(17), 12E, 14-labdatrien-18-óico (29) (Tavares et al, 2007). Em trabalho recente o Xylodiol mostrouse efetivo como agente citotóxico induzindo apoptose e necrose em células leucêmicas humanas do tipo HL60 (Castello-Branco et al.,2011)

OH COOH
Findings
OH H
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