Abstract

Neste artigo, visa-se estabelecer considerações sobre a arte informalista e expressionista abstrata no Brasil, a partir da atuação de gravadoras e pintoras que aderiram às abstrações não-geométricas ou experimentaram nessa direção, entre as décadas de 1950 e 1960, sendo que muitas também desempenharam funções pedagógicas. Nomes como Fayga Ostrower e Yolanda Mohalyi são mais conhecidos, tendo sido objeto de textos críticos de época e de exposições individuais ao longo dos anos. Na gravura, chamam atenção Anna Bella Geiger e Edith Behring, além do ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM RJ, na qual atuaram como estudante e professora, respectivamente. Entretanto, a pintora Sheila Brannigan é uma referência pouco lembrada, embora frequente na imprensa da época. Conceitualmente esta reflexão apoiar-se-á, por um lado, na crítica brasileira de meados do século XX sobre essas artistas; por outro, nos estudos de orientação feminista sobre o Expressionismo Abstrato, trazendo novas análises sobre a produção de artistas como Elaine de Kooning, Hedda Sterne e Helen Frankenthaler. O corpus eleito para a pesquisa concentra-se na coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC USP, uma vez que conta com exemplares significativos da obra das artistas mencionadas.

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