Abstract
Resumo O artigo tece reflexões sobre a Psicologia Educacional a partir da construção de um processo de pesquisa em duas escolas públicas da periferia de Fortaleza-CE. A pesquisa adotou a perspectiva teórico-metodológica da pesquisa-intervenção com base na Análise Institucional francesa e propôs investigar o entrelaçamento entre escola pública, mídia e juventude. O objetivo do artigo foi discutir as relações intraescolares evidenciadas na dinâmica da pesquisa, com ênfase no aspecto metodológico, no processo de pesquisar com as escolas. Os procedimentos utilizados foram restituições, observações participantes, conversas com gestores e oficina de vídeo. Acontecimentos analisadores evidenciaram relações intraescolares atravessadas pela indisciplina e pelos usos não autorizados da mídia em sala de aula, assim como repercussões do mundo laboral no cotidiano escolar: competição, profissionalização e falta de tempo. A análise do processo de pesquisar COM jovens e COM escolas trouxe diversos questionamentos e a compreensão de que a invenção de novas práticas e a (re)invenção da pesquisa são fundamentais.
Highlights
A fim de facilitar nossa comunicação com os participantes da pesquisa quando não estávamos nas escolas, criou-se também um grupo de discussão em uma rede social digital extremamente popular entre os estudantes, o facebook4, para postagens relacionadas aos aspectos práticos da oficina de vídeo, (dia e horário dos encontros por exemplo)
The article is about some reflections on the Educational Psychology from the construction of a research process in two public schools on the outskirt of Fortaleza
Tal situação pode ser evidenciada pelo relato de um dos estudantes, o qual salienta a falta de tempo até mesmo para acessar redes sociais: Danilo: Não sei o pessoal do segundo ano, mas provavelmente quando eles tiverem no terceiro ano, estagiando, eles vão ver que não vai ter mais saco, vão ficar assim ó “como eu passava tanto tempo da minha vida no Facebook, quando eu poderia tá fazendo atividade”, que agora a gente não tem mais tempo nem de fazer atividade
Summary
A fim de facilitar nossa comunicação com os participantes da pesquisa quando não estávamos nas escolas, criou-se também um grupo de discussão em uma rede social digital extremamente popular entre os estudantes, o facebook4, para postagens relacionadas aos aspectos práticos da oficina de vídeo, (dia e horário dos encontros por exemplo). A pesquisa contou com mais um momento de restituição, dessa vez dos dados qualitativos, no qual os estudantes participantes das oficinas puderam apresentar seus respectivos vídeos, fruto da pesquisa, para professores, gestores e demais alunos, bem como discutir sobre a oficina, a escolha da temática do vídeo e seu processo de construção.
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