Abstract

Este trabalho discute a (in)visibilidade da periferia a partir da perspectiva da narrativa de seus jovens. Pretende refletir os modos de existência de jovens construídos a partir de outros territórios existenciais, especialmente daqueles que se forjam pela invenção de práticas culturais na periferia. Através das incursões etnográficas pelo território, utiliza-se fragmentos de histórias de vida na história oral de três jovens da periferia da zona norte da cidade de São Paulo engajados em coletivos culturais – sarau de literatura marginal, movimento hip hop e produção audiovisuais. As narrativas juvenis apontam como a periferia tem se configurado como um território-vivo e contribuído para a construção dos territórios existenciais desses jovens. Esta territorialização é a marca que opera um certo posicionamento juvenil, como se o estigma de jovem, negro e pobre desse lugar ao emblema, ao orgulho de ser da periferia.

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