Abstract

Este artigo busca discutir enunciações subversivas proferidas por jovens atletas de voleibol, que se identificavam como homens cisgêneros homossexuais e bissexuais, e os seus efeitos performativos no contexto esportivo pesquisado. Como referencial teórico mobilizei os estudos queer/cuir em textos de Judith Butler, Paul Preciado, Eve Sedgwick, entre outros, além do pensamento da desconstrução de Jacques Derrida. Os caminhos metodológicos também foram conduzidos pela perspectiva queer/cuir, por meio de observações participantes, conversas informais e entrevista narrativa. Entre os resultados, as enunciações performatizadas pelos jovens atletas desestabilizaram a identificação unívoca da masculinidade normalizadora naquele espaço, visibilizando, ainda que dentro de um contexto restrito, possibilidades alternativas de performatizações das masculinidades em um contexto esportivo.

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