Abstract

Introdução: Dados americanos trazem que cerca de 30% das tireoidectomias são realizadas por diagnóstico de câncer. Com relação ao cenário brasileiro, são escassas as informações referentes ao perfil dos pacientes tireoidectomizados. Objetivos: Realizar levantamento epidemiológico e catalogar o diagnóstico histopatológico dos pacientes submetidos a tireoidectomias em 11 anos. Métodos: Estudo observacional retrospectivo com coletas através do sistema de prontuários com as variáveis sexo, idade, abordagem cirúrgica, características das lesões e laudo anatomopatológico. Resultados: Durante os 11 anos foram realizadas 298 tireoidectomias sendo 52,34% em pacientes com idade superior a 60 anos e 86,91% do sexo feminino. Ao classificar as doenças em carcinoma papilífero, carcinoma folicular, bócios, nódulo coloide, tireoidite linfocítica, adenoma e outros, constatou-se que destas, 22,27% classificaram-se como malignas, majoritariamente o carcinoma papilífero. A intervenção cirúrgica em 82% dos casos foi a tireoidectomia total. Carcinomas papilíferos foram o tipo histológico mais comum presente em 89,77%. Conclusão: Os dados epidemiológicos principais encontrados nessa população foram: predomínio de mulheres; idade média geral acima de 60 anos em 53,34%; incidência de lesões malignas em 22,27%, tipo papilífero altamente predominante com metástases em 9,56%; tireoidectomia total em 82,88%; e nódulos em tamanho diversos, mas acima de 2 cm em 64,52%.

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