Abstract

Objetivo: Analisar a incidência, a mortalidade e o perfil dos casos de sífilis congênita no Rio Grande do Norte entre 2014 e 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, ecológico, realizado com dados de sífilis congênita registrados no Sinan.. Resultados: A taxa de incidência e mortalidade por sífilis congênita duplicaram no Estado no período analisado. A maioria das crianças foi diagnosticada com menos de 7 dias após o nascimento, sendo mais predominante em filhos de mães com idade entre 20 e 29 anos, com baixa escolaridade e pardas, que foram diagnosticadas com sífilis recente e que tiveram acesso ao pré-natal. A maioria teve o diagnóstico da sífilis materna durante o pré-natal, mas não realizou tratamento adequado e o parceiro não recebeu tratamento. Conclusões: Os achados apontam para necessidade de estratégias para qualificação da atenção pré-natal com intuito de evitar a transmissão vertical, especialmente nesses grupos mais susceptíveis e vulneráveis.
 Palavras-Chave: Sífilis Congênita. Transmissão vertical. Notificação de doenças. Cuidado pré-natal.

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