Abstract
RESUMO O envelhecimento populacional é uma realidade e, como consequência, emergem doenças específicas, as patologias crônicas, destacando-se as cardiovasculares e, dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). A pesquisa avalia o perfil de idosos que sofreram IAM, assistidos por oito unidades de Estratégia de Saúde da Família.É quantitativa, analítica, descritiva, desenvolvida em um município da região noroeste do Rio Grande do Sul, com 40 idosos. O instrumento de coleta de dados compreende as variáveis: idade, cor, estado civil, religião, filhos, escolaridade, ocupação, residência, tempo de ocorrência do IAM, infartos anteriores, revascularização, terapia trombolítica, ocorrência de IAM em familiares e satisfação com a saúde. A maioria tem 60 a 80 anos incompletos, é casada, católica, aposentada, possui filhos, frequentou a escola 2 a 8 anos incompletos. Para 62,5% deles, o IAM ocorreu há mais de quatro anos, 22,5% teve IAM anterior, com incidência maior em familiares de 40 a 60 anos de idade, 75% submeteu-se à revascularização, 45% à terapia trombolítica, 65% à angioplastia. A maioria sente-se satisfeita com sua saúde.
Highlights
No Brasil, dados demográficos demonstram que a população se encontra em rápido processo de envelhecimento e, em consequência, a cada ano há um acréscimo no número de anciões
Em consequência do aumento populacional e da fragilidade desta parcela da população, evidenciam-se doenças mais específicas da gerontologia, as patologias crônicas
O perfil dos fatores de risco coronariano dos pacientes indicou: hipertensão arterial sistêmica (67,5%), diabetes mellitus (27,5%), hipercolesterolemia (75%), depressão ou estresse (47,5%), ingestão de álcool (12,5%), sedentarismo (45%) e tabagismo (5%), embora 52,5% tenham cessado o uso de fumo
Summary
A presente pesquisa se caracteriza como quantitativa, analítica, descritiva, transversal, realizada em um município da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Participaram 40 idosos que sofreram IAM, residentes no referido município, assistidos na área de abrangência das oito unidades da ESF e que aceitarem participar. Os critérios de inclusão foram: ser idoso, ter 60 anos ou mais de idade, ter sofrido IAM; residir em um dos bairros com cobertura da ESF; aceitar participar da pesquisa e não apresentar déficit cognitivo. Após aprovação por essas instâncias, foi iniciada a busca dos idosos, primeiramente nos prontuários das respectivas unidades da ESF e, posteriormente, com o auxílio dos agentes comunitários de saúde.
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