Abstract

Objetivou-se nesse estudo analisar e determinar a perda econômica das principais causas de condenações totais de carcaças de suínos em abatedouros frigoríficos que são fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal no estado de Santa Catarina para o período de 2010 a 2018. A perda econômica foi calculada a partir da multiplicação da quantidade de carcaças condenadas totalmente pelo rendimento médio de carne por carcaça e o preço médio anual do quilo de carne suína e os valores monetários foram atualizados para o ano de 2018 por meio do IGP-DI. Os resultados encontrados indicaram uma perda econômica de R$1,65 bilhão para o total de condenações totais de carcaças suínas e as principais causas foram a contaminação (R$ 481,67 milhões), nefrite (R$508,42 milhões), cisto urinário (R$229,05 milhões), pericardite (R$111,65 milhões) e migração larval (R$217,16 milhões). Os principais fatores associados para a ocorrência das condenações totais de carcaças suínas estão as falhas operacionais ocorridas durante a etapa de evisceração e a ocorrência de doenças parasitárias ou infectocontagiosas nos animais. Sendo assim, recomenda-se a adoção de boas práticas de produção e o treinamento de funcionários nos abatedouros frigoríficos para minimizar esse tipo de perda na produção de carne suína em Santa Catarina.

Highlights

  • A produção brasileira de carne suína em 2006 foi de 2,94 milhões de toneladas e, veio a se elevar, para 3,97 milhões de toneladas em 2018, representando um amento de 35,03%

  • The results indicated an economic loss of R$ 1.65 billion for condemnations (total) of swine carcasses, the main causes being contamination (R$ 481.67 million), nephritis (R$ 508.42 million), urinary cyst (R$ 229.05 million), pericarditis (R$ 111.65 million) and larval migration (R$ 217.16 million)

  • Porcentagem de contribuição de cada autor no manuscrito Rayane Marques Rodrigues – 50% Thaiany Oliveira Martins – 30% Diego Pierotti Procópio – 20%

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Summary

Introdução

A produção brasileira de carne suína em 2006 foi de 2,94 milhões de toneladas (ton) e, veio a se elevar, para 3,97 milhões de toneladas em 2018, representando um amento de 35,03%. No ano de 2018, os maiores produtores mundiais de carne suína foram a China (com 54,04 milhões de ton), União Europeia (com 24,30 milhões de ton), Estados Unidos (com 11,94 milhões de ton) e Brasil (com 3,97 milhões de ton). No Brasil foram abatidos 38,26 milhões de suínos em abatedouros frigoríficos supervisionados pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF), com destaque para os estados de Santa Catarina com 11,17 milhões (29,21%), Paraná com 7,72 milhões (20,18%) e Rio Grande do Sul com 7,38 milhões (19,15%) para o ano de 2018 (MAPA, 2020). Objetiva-se neste estudo analisar e determinar a perda econômica das principais causas de condenações totais de carcaças suínas em abatedouros frigoríficos supervisionados pelo SIF no estado de Santa Catarina para o período de 2010 a 2018

Metodologia
Resultados e Discussão
Conclusão
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