Abstract

Objetivo: Analisar as percepções das mães de crianças com autismo quanto à rede de apoio existente e as estratégias de cuidado para si que poderiam ser oferecidas pelos serviços terapêuticos em sala de espera. Métodos: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado em outubro de 2021, aprovado pelo comitê de ética, parecer 4.767.339. Empregou-se a entrevista semiestruturada com 29 mães de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista, através da análise temática de conteúdo. Resultados: Perante a necessidade terapêutica dos filhos, cabe às mães toda a logística de acompanhamento da família, em uma representação patriarcal que ainda não rompeu com o romantismo da maternidade. As mães apontam a necessidade de momentos que pudessem proporcionar a realização de atividade física, alongamento, meditação e de cuidados estéticos, pois devido à sobrecarga a qual são submetidas e à carência da rede de apoio a elas ofertadas, os locais terapêuticos poderiam também vir a ser ambientes de autocuidado. Conclusão: Ressalta-se que os serviços precisam reconhecer as marcas do patriarcalismo e, ao mesmo tempo, ofertar acolhimento, escuta e atendimento a outras necessidades que permeiam a maternagem de uma criança com autismo.

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