Abstract

OBJETIVO: avaliar a percepção dos sabores amargo, azedo, doce e neutro. MÉTODO: foram estudados 36 pacientes com Acidente Vascular Encefálico (AVE) (5 hemorrágicos e 31 isquêmicos) e 30 sujeitos controles. Foi realizada avaliação fonoaudiológica estrutural e funcional incluindo postura, vedamento labial, presença de resíduos, tosse, engasgo, e ausculta cervical. Cada sujeito deglutiu em sequência aleatória 5 mL de líquido com os 4 sabores [chá de boldo (amargo), suco de limão diluído (azedo), sacarose diluída (doce) e água (neutro)] na temperatura ambiente. Entre as deglutições os participantes eram questionados sobre a dificuldade em deglutir e qual o sabor do líquido daquela deglutição. RESULTADOS: entre os pacientes houve maior freqüência de erros na identificação dos sabores amargo (controles: 16,7%, AVE: 47,3%, p=0,01) e azedo (controles: 6,7%, AVE: 27,8%, p=0,05), sem diferenças para o sabores neutro (controles: 10,0%, AVE: 16,7%, p=0,50) e doce (controles: 13,3%, AVE: 16,7%, p=0,80). Os pacientes com AVE tiveram maior dificuldade para deglutir os líquidos do que os controles (p<0,04). CONCLUSÃO: houve maior dificuldade na percepção dos sabores amargo e azedo no grupo com AVE do que nos controles.

Highlights

  • Os pacientes com Acidente Vascular Encefálico (AVE) tiveram maior dificuldade para deglutir os líquidos do que os controles (p

  • Para todos os sabores houve mais dificuldade para deglutir entre os pacientes com AVE (28%) do que entre os controles (3%) (Tabela 1)

  • Method: we studied 36 patients with stroke (5 hemorrhagic and 31 ischemic) and had a 30 subjects’ control group

Read more

Summary

Introduction

Método: foram estudados 36 pacientes com Acidente Vascular Encefálico (AVE) (5 hemorrágicos e 31 isquêmicos) e 30 sujeitos controles. Resultados: entre os pacientes houve maior freqüência de erros na identificação dos sabores amargo (controles: 16,7%, AVE: 47,3%, p=0,01) e azedo (controles: 6,7%, AVE: 27,8%, p=0,05), sem diferenças para o sabores neutro (controles: 10,0%, AVE: 16,7%, p=0,50) e doce (controles: 13,3%, AVE: 16,7%, p=0,80). Os pacientes com AVE tiveram maior dificuldade para deglutir os líquidos do que os controles (p

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call