Abstract
O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e a associação entre inatividade física no lazer e comportamento sedentário com a percepção negativa de estresse em industriários. Para tanto, 1910 trabalhadores foram selecionados mediante amostragem em dois estágios entre os industriários pernambucanos. Dados foram obtidos mediante uso de questionário previamente validado (Estilo de Vida e Hábitos de Lazer do Trabalhador da Indústria). Percepção negativa de estresse foi referida por 13,2% e 45,2% dos trabalhadores eram fisicamente inativos no lazer. A proporção de sujeitos que relatou despender > 2 horas/dia assistindo televisão foi de 31,8% e 57,4%, respectivamente, em dias da semana e no final de semana. Observou-se, entre os homens, uma associação positiva entre o tempo de assistência à televisão em dias de semana e a percepção negativa de estresse. Conclui-se que a exposição a comportamento sedentário nos homens está associada à maior chance de percepção negativa de estresse.
Highlights
Os resultados deste estudo permitem concluir que as prevalências de inatividade física no lazer e comportamento sedentário são mais baixas do que o observado na população adulta em geral, mas são similares ao observado em outros estudos com trabalhadores industriais de outras regiões do país
We used a crosssectional design in which participants were selected using a 2-stage sampling process among industrial workers in Pernambuco state
It was concluded that the likelihood of referring higher perceived stress was greater among men exposed to sedentary behavior
Summary
Percepção de estresse: associação com a prática de atividades físicas no lazer e comportamentos sedentários em trabalhadores da indústria. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e a associação entre inatividade física no lazer e comportamento sedentário com a percepção negativa de estresse em industriários. Entretanto, em estudos com trabalhadores brasileiros, não se investigou se a exposição a comportamentos sedentários, independentemente do nível de atividade física, poderia ser um fator associado à percepção negativa de estresse. Buscando preencher essa lacuna de conhecimento, o objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e a associação entre inatividade física no lazer e comportamento sedentário com a percepção negativa de estresse em industriários. Procurou-se também analisar as diferenças intersexuais quanto à prevalência e à associação destes indicadores de saúde
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