Abstract
Objetivos: Identificar os sinais de início de trabalho de parto, segundo os profissionais da rede cegonha. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem de dados primários, realizado em unidades da Rede Cegonha, no período de agosto de 2017 a julho de 2019. A amostragem foi de 84 enfermeiros. A coleta de dados foi efetuada por formulário contendo variáveis de interesse do estudo. Efetuou-se estatística descritiva, para toda a estatística adotou-se o nível de significância de 5%. Esta pesquisa foi aprovada sob-registro CAAE: 87854418.3.0000.5187.Resultados: Quanto aos sinais de início do trabalho de parto foram citados: saída do tampão mucoso, contrações que aumentam sua força constantemente e dor que inicia na região lombar e migra para o púbis (47,94%, n=35).Também foram citadas: contrações uterinas com padrão diferente das recomendações vigentes e perdas vaginais (52,63%, n=40); contrações, perdas vaginais e dilatação (10,52%, n=8); só contrações (15,76%, n=12). Conclusões: Não há apenas um sinal ou sintoma que seja definitivo para identificação do início de trabalho de parto, mas que deve-se levar em consideração a subjetividade e multifatoriedade que envolve o atendimento, reconhecendo cada sinal e sintoma. Sendo necessário o aperfeiçoamento do preparo para o parto a fim de colaborar para uma melhor assistência.
Highlights
O Ministério da Saúde preconiza o acolhimento a gestantes por meio da Rede Cegonha, tal acolhimento cursa com a classificação de risco, recepcionando as gestantes que chegam com sinais de trabalho de parto ativo ou latente
Foi significativa a incidência de outro vínculo (50%, n=42), sendo 15,66% (n=13) na média complexidade, 10,84% (n=9) na alta complexidade e 19,28% (n=16) em outras atividades destacando-se a preceptoria e à docência (81,25%, n= 13; 18,75%, n=3)
Assim como a associação de tais eventos contrações e perdas vaginais (50%, n=42); contrações, perdas vaginais e dilatação (9,52%, n=8); só contrações (14,28%, n=12)
Summary
O período gestacional e o trabalho de parto ainda são interpretados como uma ameaça à saúde materno-infantil (Mahalingam & Venkateasan, 2017), panorama, sobretudo fundamentado na incidência de morbimortalidade maternas,(36%) e. O Ministério da Saúde preconiza o acolhimento a gestantes por meio da Rede Cegonha, tal acolhimento cursa com a classificação de risco, recepcionando as gestantes que chegam com sinais de trabalho de parto ativo ou latente. Determinar o momento adequado para assistência ao parto normal previne resultados desfavoráveis para a mulher parto sem assistência profissional, morbidade e mortalidade materna -, no entanto, a assistência precoce promove intervenções desnecessárias como o uso de ocitocina, de analgesia e da cesariana, além da parada da progressão do parto, bem como maior tempo de TP e maior incidência de infecção puerperal (Ministério da Saúde, 2016). Se faz necessário avaliar o conhecimento sobre os sinais de início de trabalho de parto dos enfermeiros que realizam o acompanhamento pré-natal e o acolhimento obstétrico na rede cegonha
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