Abstract
OBJETIVO: compreender a percepção da família em relação ao atendimento ambulatorial fonoaudiológico. MÉTODOS: foi realizada entrevista semiestruturada com seis mães de crianças em atendimento no ambulatório de fonoaudiologia de um hospital público de Curitiba-Paraná. Foram adotados três critérios de inclusão das participantes: tempo superior a cinco meses de tratamento fonoaudiológico, comparecimento semanal e disponibilidade para participar da pesquisa. O método utilizado para o tratamento dos dados obtidos foi a análise temática, identificando-se, na categoria "atendimento", as seguintes subcategorias: reconhecendo o serviço, vínculo e práticas. RESULTADOS: constatou-se pouco conhecimento familiar sobre a terapia fonoaudiológica, fragilidade das famílias, necessidade de um processo de vinculação com as famílias e reconhecimento das práticas por elas desenvolvidas. CONCLUSÃO: o respeito às singularidades de cada grupo familiar favorece a interação da família com o profissional e o enriquecimento do processo terapêutico, permitindo o desenvolvimento da autoconfiança e da criação do vínculo, essenciais para a participação familiar nesse processo.
Highlights
A closer relationship between the speech therapist and the patient’s family as well as the exchange of information help to produce a partnership that is essential for the effective delivery of care
It can be seen that when they arrive for the speech therapy sessions, the families compare their expectations based on consultations they are familiar with and what they consider important with what they find
During the course of the interviews, the mothers’ comments indicate that arriving to start the speech therapy is the beginning of a process that takes place gradually according to what they feel and how they perceive the involvement between the health care professional, the child and the family[22]
Summary
A closer relationship between the speech therapist and the patient’s family as well as the exchange of information help to produce a partnership that is essential for the effective delivery of care. For a long time speech therapy was based on a technical approach in which the pathology (a communication disorder) took precedence over the individual and his environment[1]. The relationship with the family traditionally started at the initial interview, when data related to the child’s developmental history was collected. Any other meetings were considered orientation meetings and usually arranged in order to teach, correct and inform[1]. (1) Hospital de Clínicas da Universidade Federal do ParanáCuritiba, PR, Brasil. (2) Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, SC, Brasil
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