Abstract
Objetivo: Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção da equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva acerca da atuação do terapeuta ocupacional como parte da equipe e qual a compreensão desses profissionais sobre sua atuação junto ao paciente e seus familiares. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um Hospital Universitário, na Região Metropolitana de Recife, com 14 funcionários da unidade. Foram realizadas entrevistas com os participantes sobre os conhecimentos acerca da Terapia Ocupacional e sua atuação no serviço. Resultados: A partir da análise dos discursos dos participantes foram elencadas as categorias: Funcionalidade, Atividade de Vida Diária, Cognição, Família, Atividade/Recurso, Comunicação e Equipe, as quais apresentam ligação direta ao fazer do terapeuta ocupacional neste espaço. Conclusão: Apesar da ainda pequena visibilidade da ação dos profissionais da terapia ocupacional na unidade de terapia intensiva, os demais profissionais que compõem a equipe desta unidade, manifestaram sua percepção sobre a atuação deste profissional a partir do uso da atividade, visando a funcionalidade e independência do sujeito, no seu retorno às atividades cotidianas, minimizando as possíveis sequelas cognitivas e físicas.
Highlights
Objective: This study aims to understand the perception of the multidisciplinary team of the intensive care unit about the role of the occupational therapist as part of the team and what is the understanding of these professionals about their work with the patient and their families
Interviews were conducted with participants about the knowledge about Occupational Therapy and its performance in the service
From the analysis of the speeches of the participants, the categories were listed: Functionality, Daily Life Activity, Cognition, Family, Activity/Resource, Communication and Team, which have a direct connection to the occupational therapist in this space
Summary
Diferentes espaços compõem um hospital, dentre eles a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que é uma área destinada a pacientes graves, que precisam de monitoramento de forma contínua (Brasil, 2010; Clatt, Barcellos & Susin, 2020). Durante o internamento na UTI, os pacientes são apresentados a uma rotina intensa de procedimentos, monitoramento e afastamento dos familiares, que podem levar ao declínio das suas funções física e cognitiva (Reis, Gabarra & More, 2016). Essa resolução dispõe sobre a indicação dos recursos materiais que devem fazer parte da UTI e os recursos humanos mínimos que irão compor a equipe multiprofissional. O terapeuta ocupacional como parte da equipe multiprofissional deverá discutir sobre as ações a serem realizadas com o paciente, com o intuito de gerar intervenções humanizadas no contexto da UTI (Araújo Neto, Silva, Zanin, Andrade & Morais, 2016). Tem-se como objetivo conhecer a percepção da equipe multiprofissional da UTI acerca da atuação do terapeuta ocupacional como parte da equipe e qual a compreensão desses profissionais sobre sua atuação junto ao paciente e seus familiares
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