Abstract

Este relatório de pesquisa apresenta um estudo desenvolvido na rede de grupos informais realizados no campus central da PUCRS. São considerados grupos informais os constituídos pelas necessidades, pelos desejos e/ou motivação de seus membros e não demandados pelas rotinas administrativas, de pesquisa ou do ensino da universidade. A pesquisa teve um delineamento misto. Participaram alguns coordenadores e componentes dos grupos. Os resultados indicam que são reconhecidos os grupos pela comunidade interna e externa à PUCRS como um método/caminho que acolhe, viabiliza e potencializa desejos, necessidades e metas dos participantes. Estes instituem uma organização que se articula com os organizadores formais da PUCRS, viabilizando a continuidade da vida coletiva. Os grupos são coordenados por líderes que o fazem com eficácia, sem um conhecimento teórico específico para tanto, e o significado do grupo é dar sentido à vida das pessoas que fazem parte dele.

Highlights

  • This paper presents a study developed in meetings held by informal groups at the central campus of PUCRS

  • Entre essas, há ainda algumas das quais seus membros não têm consciência, como as fantasias e as representações que determinam, da mesma forma que as explícitas, o modo de ser do grupo e de seus membros (Anzieu, 1993; Kaës, 1995)

  • Os participantes foram coordenadores e membros dos grupos informais, identificados na PUCRS, e os dados foram coletados através de diário de campo e de questionários semiestruturados e de entrevistas com os coordenadores dos grupos

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Summary

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os pequenos grupos informais (PGI) têm sido caracterizados pela significativa autonomia de seus membros em relação à instituição à qual pertencem e, consequentemente, pela liberdade para auto-organizar-se, definir suas metas e engendrar lideranças. Organizadas na forma de pequeno grupo como um sistema social, as pessoas, movidas por seus desejos e/ou necessidades, desenvolvem uma auto-organização, a fim de que suas ações comunitárias tenham coerência, sentido e estrutura (Morin, 2002). Entre essas, há ainda algumas das quais seus membros não têm consciência, como as fantasias e as representações que determinam, da mesma forma que as explícitas, o modo de ser do grupo e de seus membros (Anzieu, 1993; Kaës, 1995). Desde o ponto de vista da filosofia social, Castoriadis (1998) contribui com aportes para que melhor se compreenda a relação entre processo instituinte dos grupos informais e sua relação com a instituição. Conforme Anzieu (1993), Kaës (1995), Seminotti, Borges e Cruz (2004), os membros dos grupos se auto-organizam apoiados em organizadores socioculturais, que codificam e normatizam a realidade psíquica: organizadores que procedem da vida intrapsíquica e organizadores do pequeno grupo informal, todos eles necessários para o bom funcionamento de um grupo

QUESTÕES DE PESQUISA
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Findings
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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