Abstract

Resumo Os Nerinhé, territórios Kaingang a oeste de Guarapuava, estavam insurretos em meados do século XIX. Era a resposta dos indígenas às fazendas que estavam sendo implementadas em seus campos, às expedições militares que devassavam suas matas, seus rios e seus locais sagrados. Os fazendeiros guarapuavanos ousavam invadir os Nerinhé, mesmo com o risco de vida, como ocorreu com a família do alferes Domingos Machado. O governo imperial empregou recursos e forças militares para a abertura da estrada de Guarapuava ao Rio Paraná e procurou implementar sua política indigenista para fundar colônias indígenas na região e com isso controlar os grupos Kaingang insurretos. Os dados arqueológicos evidenciam a profundidade temporal e espacial da ocupação Kaingang na região e a documentação analisada mostra as ações dos Kaingang na defesa de seus territórios e de seus modos de vida. Suas permanências atuais nas Terras Indígenas Rio das Cobras e Koho Mu-Boa Vista comprovam o protagonismo Kaingang pela manutenção de parcelas de seus antigos Nerinhé.

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