Abstract

A vegetação de caatinga é fundamental para a sobrevivência da população do semiárido, pois capta as águas pluviais armazenando-as em reservas subterrâneas, utilizadas nos períodos de estiagem. Entretanto, vem sendo devastada por atividades antrópicas inadequadas. Áreas protegidas têm sido criadas para proteger fragmentos dessa vegetação, estimular atividades educativas e inserir a sociedade na gestão ambiental. Este estudo objetivou caracterizar a participação da comunidade na gestão e nas atividades relacionadas à preservação e ao uso sustentável da biodiversidade vegetal de uma unidade de conservação, aplicando uma abordagem qualitativa e técnicas como observação participante, grupo focal, entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo. Os resultados mostraram que essa participação cidadã existe, mas, geralmente, é meramente simbólica ou restrita a aconselhamentos por parte dos membros do conselho gestor, ao invés de efetiva ou colaborativa. Além de prevista na legislação em vigor, a participação social é fundamental para o alcance dos propósitos de criação de espaços legalmente protegidos, cabendo políticas públicas de educação ambiental que promovam o empoderamento comunitário e elevem a participação cidadã. Foi sugerido um modelo de rede de cooperação para auxiliar na governança e na promoção de ações de educação ambiental com elevação da participação social nesses espaços.

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