Abstract

Comparar duas formas de programação do atendimento clínico odontológico de equipes de saúde bucal (ESB) inseridas na estratégia de saúde da família em relação aos seus aspectos produtivos assistenciais. Métodos: Duas ESB executaram, concomitantemente, duas metodologias de atendimento clínico: o parâmetro recomendado pela portaria do Ministério da Saúde Nº 1101 de 2002, que estabelece 03 consultas por hora (c/h) por equipe e um modelo Teste, com 02 c/h, sendo cada método aplicado por um período de 615 horas. Os dados quantitativos foram coletados através das planilhas de produção diária das ESB, em que constavam os seguintes itens: quantidade de consultas (iniciadas, de manutenção e de urgência), número de procedimentos executados, consumo de material e ciclos de esterilização. Os mesmos foram comparados entre os modelos e avaliados estatisticamente, através do programa Bioestat 5.0, aplicando-se o Teste t pareado (p<0,05). Resultados: No método Ministerial e no Teste, foram realizadas, respectivamente, 288 e 365 primeiras consultas, 921 e 686 consultas de manutenção, 167 e 172 consultas de urgência, com 469 e 110 faltas de pacientes, finalizando 212 e 327 tratamentos e executando 2501 e 3046 procedimentos. Dos onze itens de consumo analisados, cinco foram utilizados em menor quantidade no modelo Teste: luvas (9%), anestésico (38%), agulha anestésica (34%), fio agulhado (24%) e sugador (11%), enquanto os 06 restantes tiveram consumos semelhantes entre os modelos. Conclusão: O modelo Teste revelou-se mais produtivo e econômico.

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