Abstract

O artigo objetiva mostrar que, apesar de a colonialidade ser forte nos currículos, ela está sendo questionada em diferentes espaços, inclusive nos currículos de formação de professores. Para tal propósito, aproximamo-nos do campo teórico dos estudos decoloniais, que, ao mesmo tempo em que critica o processo de construção e imposição da colonialidade, traz possiblidades de ruptura. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com acadêmicos de diferentes licenciaturas de uma universidade da região centro-oeste do país. Pela análise qualitativa efetuada, conclui-se que a presença de sujeitos de diversos movimentos e grupos culturais trouxe, para dentro dos currículos, discussões que vão questionando a colonialidade, com destaque para a lógica da universalidade, o desejo de uniformidade e a lógica da produção dos estereótipos.

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