Abstract

Os modelos de democracia representativa da Europa Ocidental são fortemente baseados nos partidos, gerando diferentes incentivos para a comunicação dos actores políticos. Usando Portugal como exemplo, o nosso estudo analisa se e como os deputados portugueses interagem com o eleitorado no Twitter. O nosso estudo conclui que, embora mais de metade dos tweets não tenham tido interação avançada, este tipo de interação varia significativamente entre partidos políticos, o que pode sugerir que a organização partidária pode afetar o estilo de comunicação dos seus deputados. Concluímos também que a homofilia partidária pode ser encontrada em algumas formas de interação, mas não em outras. Estes resultados “estouram” a ideia de que “bolhas de filtro” são criadas sobre a homofilia de valores, mas validam tal afirmação relativamente à homofilia de estatuto, uma vez que a maioria das contas com as quais os deputados interagiram (excluindo as institucionais) eram da “Elite do Twitter”.

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