Abstract

O presente estudo objetiva apresentar, através de uma breve análise comparativa, as obras Paixão Pagu: A autobiografia precoce de Patrícia Galvão (2005), da brasileira Patrícia Galvão, a Pagu, e Mi Vida: Cartas de Amor a Siqueiros (2004), da uruguaia Blanca Luz Brum. Almeja-se argumentar como as experiências manifestadas em ambas as escritas de si podem ser compreendidas enquanto práticas revolucionárias e feministas, já que contribuem para o desenvolvimento do pensamento crítico social e das lutas feministas no contexto da América Latina. Ambas as autoras, destacadas militantes do início do século XX, subverteram, tanto em suas vidas quanto em suas literaturas, a naturalização da domesticidade da mulher, tornando-se importantes representantes da luta histórica pela inserção das mulheres latino-americanas nos espaços de atuação política.

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