Abstract

Embora os índices de vegetação MODIS estejam sendo extensivamente investigados quanto ao seu potencial para o mapeamento e monitoramento biofísico do bioma Cerrado, em particular no que diz respeito à sazonalidade e fenologia da cobertura vegetal, pouco se sabe sobre o comportamento espacial desses índices em escalas regionais. Assim, neste estudo foram avaliados, à escala adotada em estudos de macroecologia (Resolução de 1º x 1º), os padrões de autocorrelação espacial do EVI (índice de vegetação realçado) e NDVI (índice de vegetação da diferença normalizada), utilizando-se índices I de Moran obtidos em diferentes classes de distância geográfica (correlogramas espaciais). Em média, os valores apresentados por esses índices são autocorrelacionados até uma distância aproximada de 800 km, que pode revelar um padrão de manchas afetado por variação ambiental e conversão da vegetação nativa. No entanto, esses padrões de similaridade espacial são principalmente influenciados pelo contraste sazonal encontrado no bioma Cerrado, bem como em função dos padrões de cobertura da terra e do tipo de índice considerado (i.e., EVI ou NDVI).

Highlights

  • While the MODIS vegetation indices have been extensively investigated regarding their potential for mapping and biophysical monitoring of the Cerrado biome, with respect to the seasonality and phenology of the vegetative cover, very little is known about the spatial behavior of these indices

  • Foram avaliados o grau de autocorrelação espacial e, mais especificamente, a dependência dos padrões espaciais observados em relação ao tipo de índice utilizado, à sazonalidade da cobertura vegetal e às classes de cobertura da terra consideradas

  • A significância geral dos correlogramas foi testada aplicando-se o critério de Bonferroni, de modo que, para um nível de significância α = 0,05, o correlograma foi considerado significativo quando pelo menos um dos coeficientes I de Moran foi significativo para um nível de significância α/k, sendo k o número de classes de distância usado

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Summary

INTRODUÇÃO

O sensoriamento remoto, como fonte regular de obtenção de dados da superfície terrestre, constituise numa importante técnica para o monitoramento sistemático da dinâmica da vegetação. Diferentes estudos já têm demonstrado a capacidade dos índices de vegetação MODIS para o mapeamento das fisionomias existentes (FERREIRA et al, 2004), bem como em responder aos parâmetros biofísicos (FERREIRA et al, 2003; RATANA et al, 2005) e às variações sazonais – fenológicas da cobertura vegetal (FERREIRA e HUETE, 2004; FERREIRA et al, 2006a). Todos esses estudos estão limitados pelo baixo nível de resolução nas informações sobre distribuição da biodiversidade e, por isso, são restritos a análises na escala de quadrículas com 1o de aresta, que representa uma escala-padrão para os estudos de macroecologia (DINIZ-FILHO e SANT’ANA, 1998; RODRIGUEZ et al, 2006; DINIZ-FILHO et al, 2007; HAWKINS et al, 2007). Foram avaliados o grau de autocorrelação espacial e, mais especificamente, a dependência dos padrões espaciais observados em relação ao tipo de índice utilizado, à sazonalidade da cobertura vegetal e às classes de cobertura da terra consideradas

MATERIAL E MÉTODOS
Medidas de autocorrelação espacial
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS

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